Crowdfunding é conhecido aqui no Brasil como financiamento coletivo, uma espécie de vaquinha online onde promotores de projetos variados inscrevem seus projetos com a finalidade de arrecadar fundos para iniciar seus negócios. As plataformas de financiamento coletivo no Brasil vem se destacando com o constante crescimento. O serviço oferecido é basicamente um banco de dados onde o promotor cria uma campanha de financiamento coletivo para seu projeto, inserindo as informações, imagens e vídeos das apresentações e espalhando pelas redes sociais para conseguir as contribuições necessárias. As contribuições são voluntárias, doadas pelas pessoas que se identificaram com a ideia. Diversos artistas e inventores conseguem viabilizar seus sonhos através desta modalidade de economia colaborativa, é possível realizar seus negócios e dependerá apenas do seu emprenho, comece a divulgar seus produtos ou trabalhos para uma grande quantidade de pessoas utilizando uma campanha crowdfunding, comece já!
Abaixo segue descrição do Wikipédia:
Financiamento coletivo consiste na obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da agregação de múltiplas fontes de financiamento, em geral pessoas físicas interessadas na iniciativa.[1] O termo é muitas vezes usado para descrever especificamente ações na Internet com o objetivo de arrecadar dinheiro para artistas, jornalismo cidadão,[2] pequenos negócios e start-ups, campanhas políticas, iniciativas de software livre, filantropia e ajuda a regiões atingidas por desastres, entre outros.
É usual que seja estipulada uma meta de arrecadação que deve ser atingida para que o projeto seja viabilizado. Caso os recursos arrecadados sejam inferiores à meta, o projeto não é financiado e o montante arrecadado volta para os doadores.[3] Segundo Vinicius Maximiliano, autor da primeira obra literária no Brasil sobre o tema, "De forma mais simplista, nada mais é do que utilizar sua rede social digital para, através da divulgação também digital do seu projeto, pedir doações em troca de prêmios para pessoas que gostariam que o objetivo fosse alcançado. Um grande valor rateado por milhares torna-se muito pouco para quem contribui, por, muito para quem, somando todos, recebe. Esse é o principio básico do crowdfunding".[4]
Para facilitar o estudo, pode ser dividido em 4 ou 5 segmentos maiores, que representam os objetivos de cada tipo de projeto e de resultados a serem alcançados, sendo mais comuns: o financiamento filantrópico ou para projetos sociais; o financiamento de produtos ou serviços, existentes ou em desenvolvimento; o financiamento para a abertura de nova empresas, também chamado equity crowdfunding; o financiamento de empréstimos para pessoas ou empresas, também chamado de lending crowdfunding; e o financiamento em investimento imobiliário.
Cada um desses formatos possui características próprias, de acordo com cada país, já que a existência de legislação especifica sobre o tema ainda é bastante restrito. Todos os segmentos porém, já possuem referências mundiais e projetos bem sucedidos, em todas as esferas. No Brasil, os mais comuns e bem sucedidos estão na seara social, filantrópica e produtos e serviços. Já o segmento de equity está dando seus primeiros passos e indica um crescimento estruturado nos próximos anos.
História
O termo inglês crowdfunding parece ter sido criado pelo empresário americano Michael Sullivan, entusiasta de projetos desse tipo, em 2006, mas o uso de financiamento coletivo tem um antigo precedente para arrecadação de fundos para filantropia. Iniciativas como o concerto Live Aid e iniciativas de doação como o Teleton e o Criança Esperança são exemplos de uso relativamente recente. Outros exemplos são a arrecadação de dinheiro para regiões atingidas por enchentes no Brasil em Santa Catarina (2008), Nordeste (2010) e Rio de Janeiro (2011).
O financiamento coletivo recebeu atenção renovada para outros fins com o advento da Internet quando transações financeiras de longa distância e sistemas de micropagamento se tornaram viáveis e de baixo custo, e a agregação de um número grande de pessoas físicas ao redor do mundo interessadas em um certo assunto se tornou factível. Um dos usos pioneiros de financiamento coletivo foi para financiamento de artistas, como a campanha realizada pela banda britânica Marillion para produzir álbuns e financiar turnês[5] a partir de 1997. A indústria de filmes também iniciou projetos similares, como a produção do filme The Age of Stupid pelos produtores franceses Guillaume Colboc e Benjamin Pommeraud.[6] No Brasil, o cineasta Walter Carvalho pretende utilizar esta forma de financiamento para produção do documentário Raul - O Início, o Fim e o Meio.[7] Outro longa-metragem brasileiro, bastante conhecido, que usaram o método de financiamento foi Colegas, que pediu a ajuda do público para arrecadar R$ 100 mil e acabou recebendo menos de R$ 10 mil. Segundo o diretor, Marcelo Galvão o financiamento coletivo acaba sendo uma prática usada mais para pequenos projetos.[8] Entretanto, essa ideia é bastante discutível.
Usando a plataforma Kickstarter, a Pebble, uma empresa que desenvolve smartwatch (relógios inteligentes), lançou em 2015 um novo produto, o Pebble Time,[9][10] e decidiu recorrer ao financiamento coletivo. Em apenas 30 minutos, obteve US$ 1 milhão.[11] Ao final de seis horas, tinha captado mais de US$ 6 milhões (aproximadamente 5,2 milhões de euros). E não foi a primeira vez em que a Pebble captou altas somas de financiamento para projetos. Aparentemente, faz diferença o apelo do produto, e o tipo de público.
O modelo de financiamento coletivo já foi usado até mesmo em projetos privados de pesquisa espaciais[12]. Talvez o mais famoso deles seja o Mars One, que arrecadou mais US$313 mil na plataforma de financiamento coletivo americana Indiegogo.
Fonte: Wikipédia.